até...

... sempre!!

...

;)

em casa

- ajuda-me a fazer a cama...

- eu???

- sim... sujaste tudo da outra vez...

- liga a maquina!

- mau...

- liga!!!

- sim...

- deixa-te estar assim...

sinto as tuas mãos nas ancas... as calças a descer...

encostas-te mais a mim

sinto-te...

tremo ao sentir a tua tesão.

a tua mão retira a minha ultima peça de roupa

passa pelo cu e retira a minha humidade para o mesmo...

gemo ao sentir-te entrar...

o ritmo da maquina dita os movimentos...

- adoro-te... fode-me... murmuro

a tua mão acaricia o meu peito e... as costas...

- estamos a foder??? inquires

rimos...

o que importa???

queremo-nos... gostamo-nos... sentimo-nos...

palavras e letras não nos traduzem...

há já algum tempo!!!

libido

levo-te para o quarto e sento-te na cama...
cruzas as pernas, devagar...
tiro-te os sapatos... cheiro os teus pés... passo a boca por eles...

- huummm... "não"... dizes "não" convencida!
enquanto viajo deliciosamente com a minha língua pelas tuas pernas... abre-las....

deixando transparecer alguma ansiedade olho-te...


arrepias-te (de desejo?) ao aperceberes-te para onde estou a olhar.
chupo cada virilha, prolongando o beijo...

fechas-te num acto misto de «mais?»... «tens a certeza?»...
fujo e começo a passar as minhas mãos pelas tuas pernas...

- aiii! torturas-me... bebe-me!!!... quero a tua boca... agora!
lambo-te as coxas... mordo-as... beijo-as... e aí... inclinas-te para trás.

as minhas mãos não resistem e começam a acariciar-te as ancas, subindo e subindo... vejo os teus mamilos, a endurecerem... como que a querem furar a tua blusa justa...

- aiii! (não)... para!!!...

devagar... começo a desnudar-te com a minha boca abres-te mais ainda...

- estás a matar-me de tesão, tens essa noção... não tens???

finjo ficar indiferente... isso atiça-te ainda mais, não aguentas e arrancas a blusa à força.
puxas-me para cima de ti, agarras a minha cabeça...

após leres os meus olhos...

fazes com que mergulhe no teu peito.... como que a querer que eu coma as tuas mamas, as duas ao mesmo tempo.

faço-te a vontade... chupo, mordo... lambo... trinco... sugo-te... primeiro uma, depois a outra...

- pára!!! estás a deixar-me louca!!!

enquanto sentes a minha língua, os lábios e os dentes nos teus mamilos duros...
enfio um dedo bem fundo em ti... e... soltas um gemido, como que de surpresa.
devagar... devagar... bem devagar... vou saboreando cada pedacinho de ti.

segredo-te:
- pede, pede-me!
- fode-me... fode-me agora!!! respondes...

fechas os olhos, lanças um suspiro e repetes o teu pedido em murmúrio:
- faz de mim tudo que quiseres, mas fode-me... fode-me já!

olho-te... enquanto começas a soluçar de prazer...

- isso... assim... assimmm... aiii!

rasgas-me as costas com as tuas unhas.

- não pares!!! replicas...

agarras-me nos cabelos e quase sem voz dizes-me...

- vou vir-me, toda, em ti!!!

fodo-te ainda com mais força... e beijo-te, beijo-te, beijo-te...
gritas... gemes... enquanto me inundas com o teu prazer.
páro e venho-me para me sentires tocar-te mais uma vez bem fundo.
olho para ti com um sorriso de satisfação...
encosto-me a ti.

- adoro-te...
- também eu te adoro... muito!

sorrimos um no outro!

segredos

irrito-me!!

com o vazio ao meu lado...

com o teu silencio...

com os disparates proferidos entre nós...

com a vontade de te querer...

com a saudade que me aperta o coração...

com as lágrimas que me correm pela cara...

simplesmente me irrito...
porque me vejo prepotente perante tudo o que sinto!

huuummm...

...adoro a maneira como me despes com os olhos!

cumplicidade

fecho os olhos enquanto te sinto por entre os meus braços, um poema que imagino à noite no meio dos lençóis.
quisera eu trincar-te os sonhos. quisera eu, que o mundo não tivesse pontos de interrogação, que o mundo não tivesse portas e que fosse como uma bola-de-sabão.

pudesse eu pôr os meus pés em cima dos teus, sentir os teus pés por debaixo dos meus, desequilibrar-me, tropeçar, cair, pudesse escorregar pelas tuas pernas e beijar os teus pés com os meus...

existem dias, em que por muito que nada tenha, parece-me que tenho tudo.

eu...

penso...

sinto...

sonho...

mas nada disto faz sentido sem ti!!!

espaço reservado

como é bom sentir-te a pele fresca e macia ao desenhar com a minha mão o teu corpo.

no fundo de mim, no fundo de nós... descubro um sossego manso e terno.

mesmo quando não te vejo, quando não oiço a tua voz, mesmo quando não sinto o teu cheiro, deslumbro-me, com o rasto sinuoso dos teus passos invisíveis que sinto dentro de mim.
não sei se fale dessa janela rasgada em que partilho o silêncio que me leva ao lugar onde me aconchego.

fecho os olhos, acendo estrelas cadentes e desbravo corredores no escuro.

«o beijo»

congresso de gaivotas neste céu

como uma tampa azul cobrindo o Tejo.

querela de aves, pios, escarcéu.

ainda palpitante voa um beijo.

donde teria vindo! (Não é meu...)

de algum quarto perdido no desejo?

de algum jovem amor que recebeu

mandado de captura ou de despejo?

é uma ave estranha: colorida,

vai batendo como a própria vida,

um coração vermelho pelo ar.

e é a força sem fim de duas bocas,

de duas bocas que se juntam, loucas!

de inveja as gaivotas a gritar...

Alexandre O'Neill, in 'No Reino da Dinamarca'

reti...

não me toques!!

a confusão à nossa volta não me permitiu entender.

segredaste ao meu ouvido...

não me toques...

os teus olhos finalizaram a frase...
sente só!!!

entrelaçamos as mãos sem tocar...

beijamos-nos sem a boca...

abraçamos-nos sem o corpo...

acariciamos-nos... só com o sentir!!!

foi mais uma das nossas noites...

... cheia de momentos especiais.

cinco sentidos

este silêncio é como o suspiro de um pensamento em branco quebrando com o peso imensurável de todos os vazios, quando abro a porta de casa.
um sentido disperso, tresmalhado, alheio aos tumultos e batimentos apressados do coração.





a mão no peito para sentir, a mão para medir, a mão confrontando e consolando o sorriso e a solidão.
a mão sem sentido para socorrer preces que surgem abafadas pelo silêncio.
percorrer a pulsação.
o ostinato dos pensamentos em ritmo de bossa nova.
a luz estanque.
pausa no encadear de ideias que persisto em querer deixar marcadas numa tua vida.
as mesmas palavras.
uma nova ordem nas palavras que quero dar.
a memória descarrega imagens em perspectivas privadas e abstractas.
o sol escorregou em câmara lenta na trajectória impotente do céu morno sem saber como regressar.
recolheu e ordenou os pedaços rasgados do passado.
e respirou com um só sopro.
entrou em casa e fechou a porta.

um enorme segredo...

o que está aqui escrito?
- um sorriso salgado!

não sei de onde vieram as palavras, não sei de onde surgiu o motivo, não sei quando irei le-las...

sei que estão no sítio certo!

deslizo...

se soubesse ser EU sem me doer, os nossos sentidos...
desvanecer-se-iam...
em palavras.

reflexos

olhamos para este nosso espelho de cristal e sentimos cada palavra.
recordamos cada momento e ansiamos sempre pelo próximo.
racionalizamos...
mas são meras tentativas fúteis...
pois acabamos por nos abandonar à evidência da ausência da razão.


por vezes nos vazios preenchidos com o sentir...
atormentamo-nos com as palavras!
somos tolos...
pois sabemos no nosso íntimo que basta fechar os olhos...
e nada mais importa!
este nosso espelho de cristal é frágil...
não pela força que nos une...
mas pela ausência do teu sorriso
e pela falta de sal nas minhas palavras.
mas sei que um dia... sabemos ambos...
refletirei o teu sorriso...
e tu... o sal que me suaviza a pele!

noites brancas

não cheguei ao fim da queda... não sei se há fim.
há sempre uma força que me segura, suga e traz-me de volta, sem palavras para compreender, cheia de gestos que não tenho quem entenda, só tu.

as palavras são as possíveis, para contar como é aquela luz, aquele som, aquele cheiro... aquele toque.

quando acaba cada experiência a que eu chamo de sonho, conforme calha à minha língua entorpecida, sinto, intimamente, que estive no limiar de dois mundos que se unem, no limiar do "nosso" mundo... não sei se há fim.

essência

- fechas os olhos quando me beijas?

- eu beijo-te, quando fecho os olhos...

dançamos

sentes os meus olhos despirem-te...

ignoras o cair da roupa no chão frio da cozinha...

continuas a preparar o jantar...

ainda não estás à vontade...

pediste-me para parar como a dizer-me:
"vem! quero-te! agora..."

agarrei-te com força, puxei-te para mim, parecia que os nossos corpos se iam fundir um no outro!

aproveitamos todos estes "nossos" momentos de prazer, todos eles... únicos.

fantasmas

qual sombra entrei no teu mundo...

qual brisa entraste em mim...

no entanto, somos seres invisíveis,

de mundos distantes.

estações opostas...

aparentemente impossíveis de se tocar!

mas quando abrimos os braços...

viajamos um no outro!!
por onde há muito pouco a dizer...
não são precisas as palavras...
simplesmente: SENTIMO-NOS!!!!

cubo de gelo

descobriste-me! "solidificada" como um cubo de gelo.
sinto-te cada vez mais exposta ao calor...
ao calor de um sonho, ao calor de um sorriso, ao calor do silencio...

as camadas que ora vão derretendo ora vão sendo repostas, são cada vez mais frágeis, lascam com maior facilidade, com a facilidade que me permite sentir os bocados que derretem...

saboreio uma a uma as gotas que caem sobre os meus lábios, as gotas que mesmo no silêncio gélido da tua ausência permanecem coloridas na minha boca à espera de um beijo... do nosso beijo.

doce tortura

no desassossegado sossego espero.
espero mais um momento...
olho o relogio e confio...

fito o rio...

deixo-me navegar nos seus braços...

até chegar mais uma vez aos teus!!!

z

"afasta-te" um pouco, com sentido no olhar, "vira as costas", sente-me mesmo na distância de um desejo, no prazer de nos sentirmos na pele, na vontade de me "teres" perto de ti, em ti.

quadro de loucura

as minhas cores entraram no teu quadro

as tuas no meu...

mas há momentos em que não são só as cores que partilhamos...

mas a propria tela!!

parabéns, meu Principe Louco!!! gosto muito de ti!!!

por um momento apenas...

levanto-me, procuro-te...
pés descalços no chão frio,
abro as portas, não te vejo.

no meio da penumbra vejo a tua ausência...
fico sentado no escuro,
à espera que o nada te traga.

surges ao vento...
nessas idas e vindas do ar,
tenho-te por toda a parte e ao mesmo tempo.

acto de contrição

perdoa-me pelos actos fugazes.

perdoa-me pelas palavras breves.

mas principalmente,

perdoa-me pelas omissões!!

(gosto de ti, meu Principe Louco!!)

pele

às vezes...
no escuro da noite...
fecho os olhos...
e vejo-te, como se na minha frente estivesses
um beijo longamente suave
banhado pela impossibilidade

deixamos cair a roupa no chão...
olhamo-nos... é contemplação, vida sem ser vivida
sinto-te a pele... já não mais fria...
por agora minha...

contos e lendas

segui o trilho da lua no meu cavalo branco

o fim da viagem era onde já repousava o teu cavalo negro

duas cores opostas, tal como diziam que nós eramos!

deitei-me a teu lado e sem demora disse-te: sacia-me!!!

derramaste o champanhe sobre o meu corpo nú...

bebeste nele...

abraçamo-nos... no nosso abraço... no nosso sonho... sempre tornado realidade quando nos vemos!!

G.D.T. , meu Principe Louco!!!

no andar de cima...

voamos por cima da chuva...

voamos numa casca de "nós".

puro prazer II

abrigo-me do gelo da manhã nos teus braços...
trocamos um beijo ao som do rio...
só aquele momento entre o dia e a noite é nossa testemunha.



só eles nos conhecem.
só eles nos sentem desta forma.
bom dia, meu Principe Louco! :-)

puro prazer

acordas-me...

de manhã, levas-me as palavras...

o meu sono é leve para a liberdade de poder sentir a tua vontade de me veres sonhar...

acordas-me só...

sabes como gosto desse momento magico em que os olhares do sol e do rio se cruzam por um minuto que seja, no calor dos nossos labios.

despertarse

escuchar la misma música ...

jogo corpo a corpo

as palavras pouco ou nada nos dizem!

sentimos tudo na pele.

sorvemos os momentos que nos permitimos.

somos só nós!

a saltar entre as nuvens e o rio!!

salto

fala-me dos teus dedos nas manhãs frias, das tuas mãos junto às minhas...

saltamos os dois por um beijo...

as minhas mãos estão...

- desata-me!

eu e tu...

deleito-me no teu espaço.

rodeio-me de todos os meus prazeres.

sinto-te!!

volto a mim e toco-me... acredito que te provoco, mas não me incomodo!!

perco-me no meu corpo... sorvo a minha humidade... dou-te a provar num pleno acto de egoismo!!

sim, estou aqui... e quero... saltamos os dois???

sinais

... podemos partilhar um desejo de mãos dadas.

... podemos sorrir. podemos fugir, mesmo que temporariamente.

... podemos deixar que as nossas viagens, cúmplices, comecem onde acaba a estrada.

palavras silenciosas

shiuuu... sogadita.

sou egoista...

... por te querer perto do rio.
... por te roubar as paredes.
... por te levar nos meus voos.
... por te deixar perder no meu corpo.
... por não te mentir.




... por ao fim ao cabo ser quem sou... e te pedir mais do que devo!

de-leite

ele: não te passes.

ela: ...

ele: já se passou...

sentidos

o gosto de um teu beijo

desejo feito em pó...

pó feito em chamas...

o nosso beijo.

degrau

se este dia fosse nosso
pintava-o com cores garridas
atirava baldes de tinta contra esse dia que é nosso
deixava-a escorrer em fios de cor com vida ao longo desse dia que é nosso.








se o dia fosse nosso
despiamo-nos para ele
deixavamos que nos tocasse os corpos nus
que nos tomasse ausentes
só para a nós tornar
mais tarde…
esse dia que teria sido nosso…

abrigo

um beijo, um abraço, um sorriso.

música, uma melodia, uma nota, um piano.

dedos que tocam.

corpos que despertam, que sentem, que gemem.

vida.

encanto, ternura, loucura.

prazer que nos domina e nos atira para um mundo que é só nosso, onde sempre nos refugiamos, voluntariamente, para fazer amor com as palavras.

quadro

pintaste-o como te pareceu melhor...

eu descodifiquei como me pareceu mais verdadeiro.

seremos sempre só nós a decidir quanto ele vale!

será sempre o nosso quadro!

pelo meu pé

trazes um pouco de conforto, um abraço suave...

e, um momento de beleza!

pelo teu pé, caminhas até cá chegar, vais ficar aqui...

no nosso tempo!!!

ganas

traço...

traço...

traço...


mais um traço...

o desenho surgiu, tal exercício de escola... seria um gato? um urso?
hum... nada de concreto, apenas traços... ou melhor, linhas redigidas pela insanidade de uma mão!

o domínio foi adjudicado... com reti(e)ssências.

dominei-te

assim...

sem medos...

com fúria doce...

sentidos enebriados...

visão aguçada..por tudo o que nós (e só nós!!) sonhamos!

(sempre em tons de cinza... no meio do preto e branco... aquele espaço que nem sempre é entendido... mas existe!! ;) )