quinta-feira, 19 de novembro de 2009

espaço reservado

como é bom sentir-te a pele fresca e macia ao desenhar com a minha mão o teu corpo.

no fundo de mim, no fundo de nós... descubro um sossego manso e terno.

mesmo quando não te vejo, quando não oiço a tua voz, mesmo quando não sinto o teu cheiro, deslumbro-me, com o rasto sinuoso dos teus passos invisíveis que sinto dentro de mim.
não sei se fale dessa janela rasgada em que partilho o silêncio que me leva ao lugar onde me aconchego.

fecho os olhos, acendo estrelas cadentes e desbravo corredores no escuro.

1 comentário:

Matta disse...

meu principe louco...tolo... adoro-te!!!

(fizeste-me corar na 1 vez que li este texto, sabias??)