como uma tampa azul cobrindo o Tejo.
querela de aves, pios, escarcéu.
ainda palpitante voa um beijo.
donde teria vindo! (Não é meu...)
de algum quarto perdido no desejo?
de algum jovem amor que recebeu
mandado de captura ou de despejo?
é uma ave estranha: colorida,
vai batendo como a própria vida,
um coração vermelho pelo ar.
e é a força sem fim de duas bocas,
de duas bocas que se juntam, loucas!
de inveja as gaivotas a gritar...
Alexandre O'Neill, in 'No Reino da Dinamarca'
2 comentários:
Adoro-te, meu Principe Louco!!!
Beijo com sal em ti!!
Queria eu que me tomasses em ti.
Toca-me e sente-me... como podes, ao sabor do vento, no voar de uma gaivota.
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