terça-feira, 10 de novembro de 2009

noites brancas

não cheguei ao fim da queda... não sei se há fim.
há sempre uma força que me segura, suga e traz-me de volta, sem palavras para compreender, cheia de gestos que não tenho quem entenda, só tu.

as palavras são as possíveis, para contar como é aquela luz, aquele som, aquele cheiro... aquele toque.

quando acaba cada experiência a que eu chamo de sonho, conforme calha à minha língua entorpecida, sinto, intimamente, que estive no limiar de dois mundos que se unem, no limiar do "nosso" mundo... não sei se há fim.

2 comentários:

Matta disse...

Amor, sabes que não acredito em fins... há niveis... ciclos... patamares... degraus... como queiras chamar!!!
A minha mão está estendida...dou-ta e vamos devagar...
Um passo de cada vez...até onde nós quisermos!!! (seja qual for o mundo!!)

Adoro-te, meu Principe Louco!

Pazzo disse...

saboreio essa doçura mesmo solitário,
noutro mundo, calo durante algumas horas as palavras nuas e sem a minha voz agarro a tua mão...

a ti, rainha do meu desejo, beijarei até as lágrimas que verteres durante as noites escuras em que me atormento.